29 março, 2011

JOSÉ ALENCAR X LULA


Em que pese o luto pelo qual a morte do ex-vice-presidente José Alencar proporcionou à nação brasileira ontem (29/3/2011), não se pode deixar de observar as impressões de incoerência que o também ex-presidente Lula deixaram transparecer do além-mar. A primeira impressão é que Lula anda de carona com Dilma (será que pode?) apesar de agendas distintas, indo e vindo no mesmo avião (o aeroLula). Ainda, apesar da (in)contestável perda que Lula sofreu ou pelo menos o que se viu por seu esforçado sofrimento em prol do “irmão” político, ele não se debandou imediatamente para o Brasil a fim de apoiar a família brasileira, mas permaneceu em Portugal para receber seu título de Doutor Honoris Causa. Desculpem a impropriedade da minha memória, mas não era ele que tinha o discurso para os pobres que afirmava que titulo de doutor não vale pra nada? Quantos serão os que ele vai colecionar? E onde ele vai pendurar isso tudo, logo ele que em seu governo arrochou por meio de sua política educacional a quantidade de vagas para as pós-graduações daqueles que tem se matado de estudar e não conseguem sequer fazer uma seleção para tentar ingressar num mestrado ou doutorado regulares! Desculpem, mas quem sabe a dor do luto e a da facada que o Leão deu no meu bolso e dignidade não me permitam ser um pouco mais comedido e paralisado como nossos parlamentares que em profundo sinal de agravo decidiram adiar todas as votações para a próxima semana às nossas custas. Bom, pelo menos essa falta de freio na boca, aprendi com Alencar. Que Deus o tenha.

21 março, 2011

John Dewey, a prática como foco na educação e no pragmatismo filosófico.

O filósofo norte-americano John Dewey defendia a democracia e a liberdade de pensamento como instrumentos para a maturação emocional e intelectual das crianças.


Biografia

John Dewey nasceu em 1859 em Burlington, uma pequena cidade agrícola do estado norte-americano de Vermont. Na escola, teve uma educação desinteressante e desestimulante, o que foi compensado pela formação que recebeu em casa. Ainda criança, via sua mãe confiar aos filhos pequenas tarefas para despertar o senso de responsabilidade. Foi professor secundário por três anos antes de cursar a Universidade Johns Hopkins, em Baltimore. Estudou artes e filosofia e tornou-se professor da Universidade de Minnesota. Escreveu sobre filosofia e educação, além de arte, religião, moral, teoria do conhecimento, psicologia e política. Seu interesse por pedagogia nasceu da observação de que a escola de seu tempo continuava, em grande parte, orientada por valores tradicionais, e não havia incorporado as descobertas da psicologia, nem acompanhara os avanços políticos e sociais. Fiel à causa democrática, participou de vários movimentos sociais. Criou uma universidade-exílio para acolher estudantes perseguidos em países de regime totalitário. Morreu em 1952, aos 93 anos.

A defesa irrestrita do experimentalismo

Em quase um século, Dewey presenciou muitas transformações. Viu o fim da Guerra Civil Americana, o desenvolvimento tecnológico, a Revolução Russa de 1917, a crise econômica de 1929. Em parte nasceu dessa efervescência mundial sua concepção mutável da realidade e dos valores, além da convicção de que só a inteligência dá ao homem o poder de alterar sua existência. "Idealizar e racionalizar o universo em geral é uma confissão de incapacidade de dominar os cursos das coisas que especificamente nos dizem respeito", escreveu. Essa perspectiva levou Dewey a rejeitar a idéia de leis morais fixas e imutáveis. Como boa parte dos intelectuais de seu tempo, o filósofo norte-americano sofreu forte influência tanto do evolucionismo das ciências naturais quanto do positivismo das ciências humanas. Defendia a utilização, diante dos problemas sociais, dos métodos e atitudes experimentais que foram bem-sucedidos nas ciências naturais. Ele próprio procurou aplicar essa abordagem em relação à investigação filosófica e à didática.

O Pragmatismo de Dewey

Dewey é uma das três figuras centrais do pragmatismo nos Estados Unidos, ao lado de Charles Sanders Peirce (que re-significou o termo após a leitura da antropologia prática de Immanuel Kant), e William James (que o popularizou). Mas Dewey não chamava sua filosofia de pragmática, preferindo o termo "instrumentalismo".
Sua linha filosófica era de influência fortemente Hegeliana e Neo-Hegeliana. Ao contrário de William James, que seguia uma linha positivista inglesa, ele era particularmente empírico e utilitarista. Dewey também não era tão pluralista ou relativista como James. Ele dizia "a natureza é essencialmente saudosa e patética, turbulenta e passional" (in: Experiência e Natureza).
Porém, Dewey afirmava, concordando com James, que a experiência (social, cultural, tecnológica, filosófica) poderia ser usada como juízo de valor da verdade; pois para James a religião poderia ser uma via rica e interessante, demonstrando como verdade algo derivado da convicção religiosa, levando o homem às incertezas do teísmo ou às suas certezas, ateísmo, monismo, etc. (para William James a religião seria boa sempre que ela fizesse com que o indivíduo tivesse "calma", psicologicamente considerando, ao ter acesso cognoscitivo ao dogma religioso afirmando "que seria mais vantajoso ter a crença religiosa e os bons valores defendidos por ela, do que "[…]sofrer o risco da danação eterna […]"); Dewey, também, preconizava que havia um importante papel nas instituições religiosas. Deus era, para ele, uma das formas de manifestação da inteligência humana, com método e investigação – portanto, ciência… Consecutivamente estamos diante de um filósofo que defende a coexistência da filosofia com a religião, de forma racional.
Assim como houve um ressurgimento da filosofia progressiva da educação, as contribuições de Dewey para a filosofia (afinal ele era muito mais filósofo do que pedagogo) também voltaram à baila, a partir dos anos 1970, por pensadores como Richard Rorty, Richard Bernstein e Hans Joas.
Por causa de seu processo de orientação e visão sociologicamente consciente do mundo e do conhecimento, muitas vezes é tido como alternativa válida aos dois modos de pensar: o moderno e o pós-moderno – mesmo sendo-lhes contemporâneo.

16 março, 2011

ADVOGADOS TÊM ATÉ O DIA 21 DE MARÇO PARA REGULARIZAR SUA SITUAÇÃO E PARTICIPAR DA ELEIÇÃO PARA O QUINTO DO TRT-6

Os advogados que estão com anuidades em atraso e não querem deixar de participar das Eleições do Quinto Constitucional para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-6) devem regularizar o mais rápido possível a sua situação. Isso porque a diretoria da OAB-PE, em reunião nesta segunda-feira (dia 14), resolveu atender aos inúmeros pedidos de dilatação do prazo para que os advogados fiquem aptos a votar. Agora, é preciso quitar todas as anuidades em atraso até o próximo dia 21 de março – próxima segunda-feira.

“Como esta é a primeira vez que os advogados serão diretamente consultados para a elaboração da lista sêxtupla de candidatos aos cargo de desembargador do TRT-6, muitos advogados acabaram não se atentando para o prazo de pagamento dos débitos até o dia 14 de março e nos solicitaram esse adiamento. A diretoria, por unanimidade, acatou em estender esse prazo em mais uma semana”, explica o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano.

Segundo ele, não haverá nova prorrogação. Os pagamentos de anuidade feitos após o dia 21 de março de 2011 não permitirão que o advogado possa votar na lista sêxtupla. A Eleição está prevista para o dia 14 de abril.

Fonte: site da OAB/PE

03 março, 2011

QUINTO CONSTITUCIONAL DO TRT-6: ADVOGADOS DEVEM ESTAR EM DIA COM ANUIDADES ATÉ 14 DE MARÇO DE 2011

Transcrevo noticia da OAB/PE para os advogados:

Os advogados que estão com anuidades em atraso e não querem deixar de participar das eleições 2011 para escolha da lista sêxtupla de candidatos ao cargo de Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região - na vaga pertencente à OAB-PE - devem regularizar o mais rápido possível a sua situação. Isso porque, de acordo com o edital publicado no dia 28 de dezembro de 2010, só estarão aptos a votar os advogados que estejam adimplentes com a OAB-PE até o dia 14 de março de 2011 - um mês antes da data prevista para a eleição.


Os pagamentos feitos depois desse prazo não servirão para a aptidão eleitoral. A OAB-PE lembra que essa é a primeira vez que a eleição para escolha da lista sêxtupla do TRT-6 é feita com a consulta direta aos advogados pernambucanos. "É uma grande oportunidade para toda a advocacia participar desse processo democrático. Por isso, é importante estar em dia com as anuidades", explica o secretário-geral da OAB-PE, Pelópidas Soares Neto.

Ele informa ainda que não haverá ampliação do prazo, ficando a data limite para quitação das dívidas o dia 14 de março. Fique em dia e participe das Eleições.

Fonte: site da OAB/PE em 03/03/2011.

02 março, 2011

Porque os países são diferentes

Recebi um e-mail que transcrevo na íntegra, não por sua profundidade, mas exatamente pela simplicidade e propriedade. Espero que possa influenciar pelo menos mais uma pessoa em sua "atitude" em ver e mudar as coisas, nosso país e nossas vidas.

PORQUE OS PAÍSES SÃO DIFERRENTES

Investigações demonstram que a diferença entre os países pobres e os ricos não é a idade. Isto pode ser demonstrado por países como Índia e Egito, que têm mais de 2.000 anos e ainda são muito pobres.





Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que apenas 150 anos atrás eram desconhecidos, hoje são países desenvolvidos e ricos A diferença entre países pobres e ricos tampouco está nos recursos naturais disponíveis.



O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a segunda economia mundial. Este país é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima de todo o mundo e exportando produtos manufaturados.

Outro exemplo é a Suíça, que não produz cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses no ano. Não obstante, produz laticínios da melhor qualidade. É um país pequeno que oferece uma imagem de segurança, ordem e trabalho, transformando-o no caixa-forte do mundo.

Executivos de países ricos que se relacionam com países pobres evidenciam que não existe diferença intelectual realmente significativa. A raça, a cor da pele tampouco são importantes: imigrantes qualificados como preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países europeus ricos.


Onde está, então, a diferença? A diferença é a atitude das pessoas, moldada no decorrer dos anos pela educação e pela cultura.

Ao analisar a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os seguintes princípios de vida:

1. A ética, como princípio básico.
2. A integridade.
3. A responsabilidade.
4. O respeito às leis.
5. O respeito pelos direitos dos demais cidadãos.
6. O amor pelo trabalho.
7. O esforço para economizar e investir.
8. O desejo de superar.
9. A pontualidade.

Nos países pobres, apenas uma minoria segue esses princípios básicos em sua vida diária. Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza foi cruel conosco.
Somos pobres porque nos falta atitude. Nos falta vontade para cumprir e assumir esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas.

SOMOS ASSIM POR QUERER TOMAR VANTAGEM SOBRE TUDO e TODOS.

SOMOS ASSIM POR VER ALGO QUE ESTÁ MAL e DIZER: “DEIXA COMO ESTÁ”.

DEVEMOS TER ATITUDES e MEMÓRIA VIVA SÓ ASSIM MUDAREMOS O BRASIL DE HOJE!

Provavelmente você é uma dessas pessoas que faz a diferença e luta para mudar nossa sociedade corrupta e sem princípios. Mas não esqueça que ainda existem muitos necessitando entender que a falta de princípios é a raiz da miséria.

Os pensamentos geram atitudes.
Atitudes geram hábitos.
Hábitos geram um estilo de vida.
Estilo de vida é o reflexo do caráter.
O caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa.
E seus representantes no governo, por isto, não pensam diferente.

Nós somos o que pensamos e não o que pensamos que somos.


Traduzido por Jorcelangelo L. Conti